Umuarama

CORONAVÍRUS

COE nega fechamento do comércio e reforça pedido de cuidados preventivos

12/11/2020 18H40

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O Centro de Operações de Enfrentamento à Covid-19 (COE Municipal) teve reunião ordinária na tarde desta quinta-feira, 12, no anfiteatro da Prefeitura, para avaliar o quadro atual da pandemia em Umuarama e as ações desenvolvidas atualmente para conter o avanço do contágio entre a população.

A pauta central foi a necessidade de remanejamento de leitos da região Macronoroeste para Umuarama, onde a ocupação de enfermarias atingiu 100% há alguns dias, e também a necessidade de reforçar as medidas preventivas junto à população – que é a forma mais eficiente de conter o avanço do coronavírus.

O COE ainda reforçou que no momento não existe a intenção de restringir nenhuma atividade econômica, porém é fundamental que a população retome as medidas preventivas – como uso da máscara, que é obrigatório em locais públicos; evitar aglomerações; manter distanciamento social e espaço em filas; higienização constante das mãos; etiqueta respiratória e o cuidado com objetos de uso pessoal.

De acordo com o COE, informações sobre fechamento do comércio neste momento não passam de notícias falsas (fakenews) para desinformar ou até assustar a população e não devem ser passadas adiante.

Os participantes do COE ainda pediram o empenho dos presentes para recolocar a pandemia em pauta, pois parte da população relaxou nos cuidados, especialmente nos fins de tarde de finais de semana. A reunião teve presença do Ministério Público, da 12ª Regional de Saúde, da direção do Cisa Amerios, da Vigilância Sanitária/ Covisa, dos hospitais, do Samu e da Associação Comercial, Industrial e Agrícola (Aciu).

ALERTA

É importante lembrar que as mesmas pessoas que se aglomeram à noite, na região central, praças e outros locais públicos, vai trabalhar no comércio, na indústria e prestação de serviços, no dia seguinte. Com a contaminação, o afastamento do trabalho acaba prejudicando as próprias empresas, além de superlotar a rede hospitalar com os casos mais graves.