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As chuvas voltaram para Umuarama, depois de um período de seca que assolou todo o Paraná. Além de trazer alívio para o setor agrícola, a chuva também dá o indicativo da chegada do inverno em Umuarama, programado para o dia 21 deste mês.
Conforme o site do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), entre segunda-feira (01) e terça-feira (02) choveu em Umuarama 12 milímetros, com maior intensidade entre as 23h e 0h. O Simepar também prevê chuvas na cidade de quinta-feira (05) até sábado (06). Com maior umidade, o frio também chega intenso no fim de semana, com previsão de temperatura mínima de 9ºC.
A condição do tempo para região noroeste nesta quarta-feira(03) é de temperaturas baixas, mas o sol aparece durante o dia e no final da noite deve voltar a chover na fronteira com o Paraguai. No restante do Paraná há situações distintas previstas. Entre os Campos Gerais, RMC e litoral o céu fica encoberto, com chuviscos e chuvas fracas, devido aos ventos que sopram dos quadrantes sudeste/leste. No norte pioneiro e região central muitas nuvens.
Na manhã de terça-feira (02) os umuaramenses enfrentaram forte neblina e vento frio. A temperatura na Capital da Amizade permaneceu entre 13ºC e 14º C.
O mapa de chuvas do Paraná relativo a maio trouxe uma notícia animadora: a área de estiagem mais severa reduziu consideravelmente no mês passado, mas a seca ainda permaneceu na Região Metropolitana de Curitiba, Litoral e alguns pontos do Noroeste.
Em Umuarama, considerando o ano meteorológico de maio de 2019 a abril de 2020, a quantidade de chuva foi de apenas 950 mm, enquanto que a perda de água por partes das plantas foi de 1563 mm, portanto um déficit de 613 mm, explicou o professor do curso de Agronomia da UEM, João Paulo Francisco.
“Este quadro é bastante danoso à agricultura e o que piora é que neste período ocorreu uma média de 11 dias sem chuva e a interrupção de contagem se deu com chuvas pouco volumosas, cerca de 10 a 15 mm, quantidade essa insuficiente para oferecer a água na zona das raízes que permitiria uma produtividade num patamar aceitável”, ressaltou o professor João Paulo.
Cenário que faz com que o Paraná siga em alerta e em situação de emergência hídrica. O decreto, estabelecido no começo do mês passado, é válido por 180 dias.
Por isso, o Governo do Estado reforça o pedido para o uso consciente da água, evitando desperdícios. Segundo a Sanepar, o sistema de rodízio na distribuição da água segue mantido em algumas cidades. Ainda de acordo com a companhia, a ação representa uma economia de até 20% no consumo. O sistema opera em com um dia sem água e quatro dias de abastecimento.