Economia
Seguindo a tendência de 11 capitais brasileiras, o levantamento do Procon de Umuarama aponta que o valor da cesta básica em Umuarama vem subindo. Na pesquisa do órgão de defesa do consumidor para as marcas mais baratas do mercado, o reajuste em comparação com o mês de janeiro foi de 3,59%. Já na apuração com as marcas lideres de mercado, a elevação foi mais salgada, 14%.
No setor de alimentos da cesta básica, um dos produtos com elevação de valores foi o tomate, sendo que o preço do quilo do alimento teve reajustes de 44%, em relação a última tomada de preço realizada em janeiro. A farinha de mandioca também seguiu nesta linha e apresentou alta de 47%, seguida pelo macarrão 29%, mussarela 29% e a carne de primeira 22%.
Nos itens pesquisados no quesito higiene, o creme dental foi o vilão, com reajuste de preço de 47% em relação a pesquisa de janeiro. Outro item que apresentou alta em apenas um mês foi o sabonete, com 30% de elevação no preço.
Mais um produto que vem afetando a economia doméstica do umuaramense e que apresentou reajuste foi o gás de cozinha (GLP). O preço de venda do botijão de 13 quilos, em um mês, teve reajuste 2,64%. A pesquisa do Procon realizada no dia 5 de fevereiro mostrou que 15 empresas da cidade vendem o gás ao valor de R$ 85,00 e uma revendedora pratica o preço de R$ 84,90. Na pesquisa realizada no mês de setembro de 2019, o preço do botijão de 13kg tinha média de R$ 75.
Mesmo com a alta de preços, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,21% em janeiro deste ano. Essa é a menor taxa para o mês desde o início do Plano Real, em 1994.
A taxa é inferior ao 1,15% de dezembro e ao 0,32% de janeiro de 2019. O IPCA acumula taxa de 4,19% em 12 meses, abaixo dos 4,31% registrados nos 12 meses anteriores. Os dados foram divulgados no dia 7 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Entre os responsáveis por frear a inflação em janeiro foram os segmentos de saúde e cuidados pessoais, que teve deflação (queda de preços) de 0,32%, vestuário (deflação de 0,48%) e artigos de residência (deflação de 0,07%).
Os alimentos continuaram registrando inflação (0,39%), mas em um ritmo bem menor do que a taxa observada em dezembro (3,38%), o que também contribuiu para a queda do IPCA de dezembro para janeiro.
O pesquisador do IBGE Pedro Kislanov destaca que o recuo de 4,03% do preço das carnes foi o principal item individual responsável pela queda da taxa de inflação oficial em janeiro