Social
O tradicional bolo de Santo Antônio da Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro de Umuarama já começou a ser produzido pelos voluntários do projeto Casa da Paz. Há 20 anos os fiéis mantêm viva a cultura e este ano 3.500 pedaços estarão à venda, para as pessoas que buscam o milagre do casamento. Além de celebrar o dia do santo, comemorado no dia 13 de junho, a comercialização do doce tem um objetivo maior, o de arrecadar fundos para a manutenção da sede da Casa da Paz.
Segundo a presidente da Casa da Paz, Sílvia Ribeiro Martins, os valores arrecadados com a venda dos pedaços de bolo são revertidos para manter o projeto que atende mais de 100 crianças em contra turno escolar. “São crianças em situação de vulnerabilidade social e que aqui recebem reforço escolar, além de atendimentos especializados com aula de linguás, música, artesanato, artes marciais, cultura e apoio psicológico”, ressaltou.
Para a confecção do bolo, 20 voluntárias vão trabalha nos próximos dias. O auge do evento será no sábado dia 13, dia de comemoração de Santo Antônio e este ano o pedaço do bolo será comercializado a R$ 5,00 e pode ser retirado na Casa da Paz, situada na rua Mimosa, 3172, Jardim Panorama, na Paróquia Perpetuo Socorro – Avenida Liberdade e no Bazar Permanente Casa da Paz na avenida Rio de Janeiro, 4453.
A Casa da Paz é uma entidade sem fins lucrativos e que atende crianças e adolescentes de 05 a 17 anos no contra turno escolar. Nas atividades ofertadas pela instituição estão as culturais, educacionais e esportivas, sendo que atualmente atende mais de 100 crianças.
A tradição do bolo na paróquia começou tímida, com apenas 150 pedaços, mas ao longo dos anos a procura aumentou e hoje muitas pessoas buscam o bolo com a medalha de Santo Antônio.
De acordo com a tradição popular, a miniatura do santo encontrada dentro do bolo indica que o sortudo ou a sortuda deverá se casar em breve ou conseguirá uma graça divina. Para os religiosos, ao encontrar a miniatura também é possível fazer outros pedidos que não sejam os amorosos. “Lembramos que encontrar a medalhinha é sorte, pois a cada cinco bolo um tem a medalha”, esclareceu Sílvia.
Com sua morte em 13 de Junho de 1.231 (39 anos) em Pádua, Itália, a fama de Fernando de Bulhões levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica e ser eternizado como Santo Antônio. O religioso tinha um vasto conhecimento de ambas as ciências, como teólogo, místico e sobretudo como notável orador e grande dramaturgo. Santo Antônio é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Santo Antônio lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja franciscana, por isso, São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos.