Umuarama

Infraestrutura

Avenida Parigot de Souza será liberada provisoriamente para trafego de veículos

18/01/2019 09H05

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Com o avanço na recuperação de galerias pluviais que romperam com a movimentação do solo a sete metros da superfície, na última semana, na avenida Parigot de Souza, a Secretaria de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos da Prefeitura liberarou provisoriamente no fim da tarde de quinta-feira, 17, a passagem de veículos. A capa asfáltica ainda será colocada na próxima semana, mas o tráfego de carros e caminhões seria aberto sobre a camada de pedra brita colocada sobre o aterro, para ajudar na compactação.

A liberação aos veículos foi determinada pelo secretário de Obras, Isamu Oshima. “Esta avenida é muito importante para o transporte de cargas e deslocamento da população em Umuarama. Ela recebe grande trânsito de veículos de algumas regiões bastante povoadas e também de outras cidades, pois liga o centro às rodovias PR-323 e PR-489”, explicou.

A decisão também leva em conta a compactação do solo, antes da última etapa da recuperação, que é a colocação do asfalto. “O trânsito intenso de veículos ajudará a compactar o solo. É provável que nos próximos dias o aterro se acomode e seja necessário engrossar a camada de brita, mas isso é necessário para que, quando aplicarmos a pavimentação, a base esteja bem estabilizada”, disse Oshima.

O secretário lembrou que a galeria danificada, que exigiu a abertura de um buraco de quase 7 metros para ser restaurada, é bem antiga. “Essa tubulação foi construída nos anos 80, quando a antiga erosão atingiu esse trecho da Parigot de Souza. Já se foram mais de 30 anos”, apontou. Isamu lembra que a região do antigo complexo poliesportivo abriga uma série de galerias e é bem instável, por conta da existência de muitas nascentes e também do grande volume de água das chuvas que escoa para o córrego Pinhalzinho naquele ponto.

Galeria

“Essa galeria coleta água da Avenida Brasil, da Guanabara e de parte da Ângelo Moreira da Fonseca, por isso é muito importante a sua conservação, apesar da dificuldade de realizar reparos diante da sua profundidade. Mas existem tubulações ainda mais profundas nessa região”, afirmou o secretário. As obras exigiram a interdição de duas quadras da via pública, no sentido centro, entre as avenidas Guanabara e Rondônia, nos últimos dias. Na última semana, após o surgimento de um buraco de dois metros de profundidade no asfalto, uma vistoria técnica apontou o rompimento na tubulação, recuperada com a troca dos tubos danificados.