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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido a uma cirurgia de emergência na noite desta quarta-feira (12) no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Ele passa bem. A informação foi confirmada à reportagem inicialmente pelo presidente da UDR (União Democrática Ruralista), Nabhan Garcia, que é amigo e apoiador de Bolsonaro e está no hospital com o deputado.
De acordo com o Hospital Albert Einstein, Bolsonaro teve náuseas e foi submetido a uma tomografia. O resultado levou a equipe médica a submetê-lo a uma nova cirurgia, que durou cerca de uma hora, conduzida pelo médico Antônio Macedo.
Foram retiradas aderências que obstruíram o intestino delgado, e corrigida uma fístula surgida em uma das suturas feitas na operação inicial. Os médicos decidiram pela operação quando ficou claro que o quadro evoluiu para ou uma obstrução completa do intestino delgado ou para o risco de necrose de partes do órgão. São decorrências comuns em casos assim, e graves.
O quadro clínico do capitão reformado piorou na manhã desta quarta (12), quando foi reintroduzida a alimentação venosa após ele ter reagido mal à tentativa de reiniciar o trânsito intestinal com o consumo de sólidos. “O capitão não passou bem à noite, teve muitas náuseas, chegou a vomitar, teve muita distensão abdominal. Passou 24 horas agonizando. Pelo que entendi, duas alças do intestino colaram e obstruíram a região”, disse Gustavo Bebianno, presidente do PSL e advogado de Bolsonaro, enquanto o capitão reformado era submetido à cirurgia.
“A mulher dele, Michelle, já tinha ido embora e voltou às pressas. Estamos acompanhando eu, o filho Carlos e a mulher”, completou Bebianno.