Leitura
Você é o Caminho
Dedicar-se ao máximo pode até parecer uma virtude, mas em alguns casos uma sobrecarga tem potencial de ser o estopim para uma série de sentimentos desconfortáveis. Daniele Costa é especialista em desenvolvimento pessoal, e em dado momento, foi diagnosticada com Síndrome de Burnout quando teve um esgotamento mental que a levou ao limite. Cinco anos após esse evento, ela decidiu escrever o livro “Você é o Caminho” e agora relata as principais razões por trás disso. A obra está disponível na Amazon e seu principal objetivo é compartilhar as experiências e resultados que a autora vivenciou, gradativamente, até conseguir a cura. À procura de respostas, ela escolheu dar uma pausa no turbilhão da rotina automática de executiva e diminuiu o ritmo e mergulhou corajosamente em si mesma. Neste livro, Daniele mostra com transparência e uma linguagem acessível o conjunto de ferramentas e práticas que ela criou e utilizou, conseguindo assim mudar de vida. Tudo isso visando que outras pessoas também iniciem essa caminhada de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, que traz autoconfiança, plenitude e fluidez. Por essa jornada de descobertas, a especialista percebeu que deveria usar esse conhecimento para ajudar outras pessoas que passaram pela mesma situação. “A partir daí veio o desejo de ajudar especialmente mulheres, que assim como eu, não sabiam se priorizar e se autoabusavam em uma rotina doentia”, ressalta a autora. É da Orion Editora.
Duas Vezes Mãe de Gêmeos
O livro “Duas Vezes Mãe de Gêmeos”, publicado pela editora Literare Books International, é de autoria de Ana Claudia Ferreira de Deus Vieira e Jerônimo Araújo de Deus Vieira. As gestações múltiplas representam de 1 a 2% de todas as gestações naturais. Um caso raro de duas gestações múltiplas, de geração natural, de univitelinos e em sequência, mereceria ser registrado e destacado por si só. Essa peculiaridade já basta para despertar o interesse no livro “Duas Vezes Mãe de Gêmeos: a História, de Ana Cláudia Vieira e Jerônimo Vieira”. Bióloga, pós-graduada, professora, estudiosa da genética e do comportamento humano e, como se não bastasse, duas vezes mãe de gêmeos, Ana Cláudia tem sua experiência com o universo gemelar descrita e esmiuçada nesse livro. A autora destaca os sustos e desafios de se reinventar ao descobrir a sua segunda gravidez gemelar, se apropriando de toda a experiência adquirida na primeira gestação, nas diversas fases da gravidez e do gerenciamento da vida com as duplas de gêmeos em momentos e necessidades totalmente diferentes. Conta, em detalhes comoventes, a dor sentida ao sair da maternidade sem seus filhos, que ficaram 44 dias na UTI. E, ainda, o emocionante primeiro encontro das suas duas duplas de gêmeos. Os relatos são ilustrados com fotos, com uma linguagem cativante e com informações precisas e úteis, principalmente para mamães e papais de gêmeos de primeira viagem.
E Por Falar em Voz…
A Fundação Nacional de Artes – Funarte lançou o livro “E Por Falar em Voz…: Um Manual de Boas Práticas Para Quem Utiliza a Voz Como Instrumento Musical”, da cantora Nádia Figueiredo, reconhecida pela extensa trajetória com canto lírico e popular. No livro, Nádia Figueiredo compartilha conhecimentos acumulados ao longo da carreira, além de experiências de profissionais reconhecidos no mercado musical e vocal. “E Por Falar em Voz…” aborda temas como técnica vocal, fisiologia vocal, envelhecimento vocal, classificação vocal, saúde vocal e exercícios inéditos para o cantor profissional. Ricardo Tamura, primeiro tenor brasileiro a cantar no Metropolitan Ópera de Nova York, assina o prefácio, em um trecho de sua publicação ele diz: “Não sendo um ‘tratado completo da arte do canto’, o resultado — uma narrativa leve e fácil de ler, escrita em linguagem coloquial e espontânea, e relatando as experiências pessoais, boas e ruins, que ela vem tendo com o canto, em sua vida — tem um grande potencial de identificação com o público em geral”, completa Tamura em outra parte do prefácio. O manual reúne uma série de imagens de artistas com quem Nádia Figueiredo teve a honra de trabalhar, como Gilberto Gil, João Donato, Daniel, Plácido Domingo Jr., João Carlos Assis, Márcio Malard e Antón Carballo. “Existe uma parte autobiográfica, na qual conto um pouco das minhas experiências pessoais, algumas dificuldades que enfrentei com minha voz durante uma turnê e como fiz para recuperá-la. Também divido com o leitor sobre envelhecimento vocal, com o exemplo do meu pai, pois a voz dele foi mudando com a idade. Outra curiosidade que eu compartilho é como eu faço para cantar em outros idiomas. Dou muitas dicas e o livro é recheado de curiosidades”, explica a autora. O livro tem 152 páginas.
Tribunascope: de Calçada da Fama à Guia da Calçada
A história do cinema ganha um registro inédito por meio dos historiadores Maria Christina Baptista Pinto e Vidal Antônio de Azevedo Costa, que se dedicaram ao levantamento de relatos, fotos e registros do Festival Internacional de Cinema Tribunascope de Ouro, realizado no final dos anos 1950 e começo de 1960, em um grande evento fora do eixo Rio – São Paulo. O festival, realizado em Curitiba (PR), era um sucesso e contou, em suas últimas edições, com a presença de astros de primeira grandeza de Hollywood que prestigiaram o evento no auge da fama, como os atores Anthony Perkins e Janet Leigh, do filme “Psicose”, de Alfred Hitchcock, em um mix de estrelas nacionais e internacionais. Como 16º volume da “Coleção A Capital”, o livro “Tribunascope: de Calçada da Fama à Guia da Calçada; Memórias de um Festival Internacional de Cinema”, lançado pela Factum Editora e editado por Tatiana Marchette, originou-se de um trabalho de conclusão da graduação dos autores, que nos anos 90 cursavam História na Universidade Federal do Paraná. Depois eles se dedicariam a outros projetos e, após mais de 30 anos, eles tiveram a ideia de retomar o tema e assim o livro tomou forma e hoje é um documento raro e obrigatório da história do cinema. “O festival acontecia em Curitiba, nos extintos Cine Ópera e Vitória, e mesmo na cidade é pouco conhecido apesar de ter contado, para a sua realização na época, com o apoio dos grandes veículos de comunicação” conta Vidal Costa. O “Tribunascope” era uma iniciativa de um dos jornais de maior circulação na época, a “Tribuna do Paraná”, responsável pela organização e divulgação do festival. Além da exibição de filmes e da premiação, as últimas edições do “Tribunascope” incluíram uma glamourosa Calçada da Fama, na qual os artistas deixaram suas assinaturas como recordação. “A Calçada da Fama do Tribunascope é parte da história do Brasil e está sob a guarda da UNESPAR, que administra o prédio do antigo Cine Vitória, de onde foi retirada nos anos 90. Durante anos a Calçada esteve ao lado do Teatro Guaíra, em Curitiba, à disposição do público, e hoje o acesso ainda é restrito até o monumento ser recuperado”, diz o autor do livro. A obra tem 176 páginas.