Umuarama

Rompimento

Avenida Parigot de Souza é interditada para recuperação da tubulação pluvial

16/01/2019 09H59

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A Secretaria de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos da Prefeitura de Umuarama iniciou na manhã de ontem reparos nas galerias pluviais em um trecho da Avenida Parigot de Souza. As obras exigiram a interdição de duas quadras da via pública, no sentido centro, entre as avenidas Guanabara e Rondônia.

“Tivemos de escavar um trecho da avenida em sua largura total e ainda ocupar o canteiro central para depositar a terra. A tubulação danificada está bem profunda, a cerca de 7 metros da superfície”, disse o secretário municipal de Obras, Isamu Oshima. Ele lembrou que na última semana, após o surgimento de um buraco de cerca de dois metros de profundidade no pavimento, uma vistoria técnica apontou rompimento na tubulação.

Inicialmente foi feito um reparo paliativo para liberar o trafego de veículos, enquanto técnicos investigavam a origem do problema que causou rebaixamento de um trecho do pavimento. Após percorrer a tubulação, a equipe descobriu pelo menos quatro tubos (de um metro de diâmetro) deslocados.

A causa do problema é incerta. “O rompimento pode ter ocorrido após a pavimentação da via, há poucos meses, ou por movimentação natural da terra. A junção se rompeu e os tubos ‘afundaram’, ‘engolindo’ uma parte do aterro que naquele ponto tem 7 metros de profundidade”, explicou o secretário. “Tivemos que agir de forma emergencial, antes do estrago ganhar dimensões maiores. Todos se lembram como aquela região é problemática pela sua geografia, pela quantidade de galerias pluviais que desembocam ali e também pelo volume absurdo de água que recebem, em épocas de chuva forte”, lembrou.

Trânsito liberado

Nesta terça o aterro foi escavado e os tubos danificados já foram substituídos. Quarta-feira (16) será iniciada a recomposição do aterro e até o fim desta semana o trecho deve estar recuperado e liberado ao trânsito.

“Vamos aplicar uma camada de pedra rachão para dar mais resistência, reconstruir as galerias, recuperar o aterro e a pavimentação”, explicou o secretário. “Por sorte a caixa de ligação não foi atingida, se não o prejuízo seria bem maior”, completou Oshima.

 A Prefeitura utiliza materiais próprios, como pedra, areia, cimento e tubos de concreto na obra, tendo contratado apenas a mão de obra emergencial.