EM UMUARAMA
A Polícia Civil segue investigando a morte de um homem em condição de rua, de 44 anos, ocorrida na noite de sábado (5) na Praça Santos Dumont, centro de Umuarama, no noroeste do Paraná. Até o momento um homem de 22 anos e uma adolescente de 17 anos foram encaminhados para a delegacia, suspeitos de terem participado do crime. A abordagem aos suspeitos foi realizada por equipes da Polícia Civil e Guarda Municipal.
A Polícia Militar informou que foi acionada por volta das 23h30 para verificar uma denúncia de uma confusão na Praça Santos Dumont. No local, a equipe policial encontrou em um dos banheiros um homem todo ensanguentado caído no chão, com diversas lesões pelo corpo, principalmente na região da cabeça, e com um pano em volta do pescoço, dando a entender que além de ter sido agredido, o homem também foi enforcado.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou o óbito da vítima. O local foi isolado até a chegada do Instituto de Criminalística (IC) e dos investigadores da Polícia Civil. O corpo foi removido pelo Instituto de Medicina Legal (IML).
Um casal que estava na praça e presenciou o crime disse que a vítima chegou no local com um grupo formado por três homens e uma mulher. Houve uma discussão entre eles, momento em que começaram a agredir a vítima.
O casal disse ainda que em determinado momento da briga a vítima foi levada para o interior do banheiro, onde foi violentamente assassinada.
Após o crime, as testemunhas disseram que os autores ainda se lavaram em uma torneira na praça e na sequência fugiram a pé sentido à antiga estação rodoviária.
No momento em que os policiais chegaram no local, se depararam com o cachorro que seria da vítima deitado ao lado do corpo. Os agentes tiveram dificuldade de retirar o animal do banheiro, pois sempre que era colocado para o lado de fora, o cão insistia em retornar para perto do seu tutor.
Após ser retirado pela 4ª vez, o cãozinho pareceu convencido de que não poderia ficar ao lado do tutor, que estava morto. Porém, ficou de longe observando o trabalho dos peritos e a remoção do corpo, como se estivesse querendo se despedir do seu agora antigo dono. A cena comoveu todos os presentes, inclusive policiais já acostumados com ocorrências chocantes.