UMUARAMA
A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar a morte do empresário Antônio Carlos Barbosa Cristino, de 43 anos, proprietário de uma empresa de sucatas, na madrugada do último sábado (14). Ele foi encontrado morto às margens da rodovia PR-580, no Parque Primeiro de Maio, em Umuarama, com um disparo de arma de fogo na região do peito.
Inicialmente, a Polícia Militar (PM) informou que se tratava de um possível latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo relato preliminar, dois homens que estavam com a vítima teriam atirados contra ela e, na sequência, levaram seu veículo, uma picape Saveiro branca. No entanto, essa versão ainda não foi confirmada pela Polícia Civil.
O delegado Gabriel Meneses, responsável pela 7ª Subdivisão Policial (SDP) de Umuarama, afirmou que não se descartou nenhuma linha de investigação. Ele explicou que a definição exata do crime será possível somente ao termo das apurações, mas que atualmente se trabalha com as hipóteses de homicídio qualificado ou latrocínio.
O CRIME
Em nota, a Polícia Militar relatou que foi acionada por volta das 2h da madrugada para atender uma ocorrência no Parque Primeiro de Maio. No local, os policiais encontraram o empresário caído em via pública, às margens da rodovia que dá acesso ao distrito de Serra dos Dourados, já sem vida. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou o óbito no local. A arma utilizada no crime teria sido uma garrucha.
Segundo a PM, durante o atendimento, outra chamada informou uma tentativa de invasão a uma residência nas proximidades. Ao chegar ao local, uma equipe policial encontrou um homem na área externa do imóvel, que confessou ter tentado invadir a casa para se esconder após se envolver em uma briga. Ele afirmou ter fugido com a picape do empresário encontrado morto, mas perdeu o controle e bateu o veículo contra um barranco.
A picape foi localizada a poucos metros do local onde o corpo foi encontrado. O suspeito, de 22 anos, e o veículo foram encaminhados à 7ª SDP para esclarecimentos.
INVESTIGAÇÃO
Segundo a Polícia Civil, o suspeito foi ouvido e liberado pela delegada plantonista, que entendeu não haver elementos suficientes para um flagrante. O delegado Gabriel Menezes ressaltou que o teor das declarações prestadas pelo conduzido não podem ser divulgadas, pois instruem as investigações.
A Polícia Civil segue investigando o caso para identificar os responsáveis e esclarecer a motivação do crime. Informações que possam ajudar nas investigações podem ser repassadas pelo telefone (44) 3621-2650, com garantia de sigilo.
