UMUARAMA
Moradores devem descartar entulhos em frente de suas casas e segunda e terça caminhões passam recolhendo
A Covisa (Vigilância em Saúde Ambiental e Epidemiológica) segue com a campanha de combate ao mosquito da dengue, iniciado na semana passada no Parque San Remo. Nesta quinta (1°) e sexta-feira (2), a ação se concentra na Zona 7, região próxima à Catedral. Os agentes fazem panfletagem e visitas domiciliares, levando informações aos moradores em residências e estabelecimentos comerciais.
O perímetro de atuação desta semana fica entre as avenidas Parigot de Souza, Aracaju, Dr. Angelo Moreira da Fonseca e Padre José Germano Neto Junior, incluindo a Praça Papa Paulo VI, a chamada Zona Industrial (entre a avenida das Indústrias e a Dr. Cássio Gastão Vidigal e a Rondônia. “Os moradores são instruídos aproveitar o final de semana para separar entulhos, móveis velhos, objetos inservíveis e quaisquer outros itens que possam acumular água e colocar nas calçadas em frente a seus imóveis. Também são alertados para jamais colocar lixo nos canteiros centrais e deixar tudo em suas calçadas”, comenta o secretário municipal de Saúde, Edson dos Santos Souza.
Na segunda e na terça-feira (5 e 6 de fevereiro), caminhões da Prefeitura vão passar nessas localidades para recolher os materiais descartados. “Na semana passada retiramos oito toneladas de lixo, entulhos e outros materiais inservíveis. É algo importante, pois apenas travando uma verdadeira luta é que conseguiremos ao menos conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti. De quinta até sábado um carro de som passará comunicando o ‘Arrastão Contra a Dengue’”, relata Franzimar Siqueira de Morais, diretor de Saúde.
O Plano de Ação para o Enfrentamento da Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya estará no Sonho Meu na próxima semana – 12 e 13 – mesmo que seja Carnaval. “Os agentes vão aproveitar para inspecionar terrenos, dar orientações, fazer panfletagem e arrastão. Também vamos realizar palestras, capacitações de profissionais de saúde, instalação de ovitrampas (armadilhas para pegar o mosquito), enfim, não podemos deixar que o mosquito se propague”, observa Rafaella Guedes de Lívio Naves, coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental.