Aragão Filho

Coluna

Aragão Filho

01/10/2020 07H31

Hora do voto

Jornal Ilustrado - Aragão Filho

O horário da propaganda eleitoral no rádio e na televisão terá início no dia 9 de outubro e irá até o dia 12 de novembro, relativa ao primeiro turno.

Os programas, com duração de 10 minutos, em dois blocos, e são destinados apenas aos candidatos a prefeito.

Os candidatos a vereador terão direito apenas a inserções, na TV e no rádio.

Os programas dedicados aos candidatos a prefeito irão ao ar de segunda a sábado das 7 às 7h10 e das 12 às 12h10 no rádio

E na TV, irão ao ar das 13 às 13h10 e das 20h30 às 20h40.

Não desligue o aparelho, preste atenção aos pretendentes, analise suas propostas, averigue o seu passado, procure saber tudo sobre quem poderá receber o seu voto.

Depois, são quatro anos…

Metafísico

Se os animais falassem, o que diriam aos humanos?

Escrito apenas ontem…

As revoluções passam e os pobres ficam.

– Eça de Queirós.

Revisionismo

O revisionismo canhoto é tão fora da casinha que revisionistas danificaram, em Recife, a estátua do escritor Ariano Suassuna, glória da literatura brasileira, defensor da cultura nordestina, porque ele se chama Ariano.

Algum descerebrado confundiu o nome do escritor com a raça eugênica de Hitler.

Nelson Rodrigues previu que os idiotas ainda dominariam o mundo, não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.

Papo rápido

– Para onde a gente vai depois de morrer?

– Só pode ser para onde a gente estava antes de nascer…

E já que perguntar não ofende…

Se um avião pode voar lotado, por que um teatro não pode ter uma apresentação com distanciamento social e número limitado de público?

– Pergunta de Mac Lovio Solek, da Associação Brasileira de Eventos.

Perderam o posto

Ricardo Barros quer reforçar o time de vice-líderes do governo com deputados experientes e que tenham liderança.

Com isso, quem perdeu o posto foram o deputado Diego Garcia (Podemos-PR) e a deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), que eram vice-líderes até esta terça-feira (29).

Ricardo Barros está tomando conta de toda a coordenação política de Bolsonaro.

Até adversários reconhecem que Barros é um craque da articulação…

Aberração

A Concessionária RodoNorte, responsável por três trechos rodoviários, informa que deverá concluir no dia 13 de outubro a obrigação acordada com o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR), passando a cobrar tarifa cheia no dia seguinte.

Já que aberração pouca é bobagem, segue o baile dos horrores…

Colégio Sesi

O deputado estadual Delegado Fernando está mantendo contatos com quem pode ajudar a reverter a descontinuidade do funcionamento do Colégio Sesi em Umuarama.

Ele teve uma reunião por vídeo conferência com o Presidente do Sistema Fiep, Carlos Walter Martins e, no encontro remoto, pediu esclarecimentos sobre o fechamento dos Colégios SESI no Noroeste do Paraná.

A mobilização pela manutenção da escola em Umuarama segue arregimentando lideranças de todos os segmentos.

É bom ver a cidade se unindo por um interesse maior.

Quino, criador de Mafalda,

morre aos 88 anos na Argentina

Jornal Ilustrado - Aragão Filho

Buenos Aires – O cartunista argentino Joaquín Salvador Lavado, conhecido como Quino, e popular por ser o criador de Mafalda, morreu nesta quarta-feira, 30, em Mendoza, sua cidade natal, aos 88 anos, confirmaram fontes próximas ao artista.

Filho de espanhóis e possuidor de honrarias como o Prêmio Príncipe de Astúrias de Comunicação e Humanidades e a Medalha da Ordem e Letras da França, Quino desenvolveu as aventuras de sua personagem mais popular entre 1964 e 1973, embora as histórias da icônica menina venham sendo publicadas em todo o mundo até hoje.

Há alguns anos, o autor, que havia se mudado de Buenos Aires para Mendoza no fim de 2017 após ficar viúvo, sofria problemas de saúde, embora tenha continuado a participar de várias homenagens à sua obra.

Carreira

A carreira de Quino começou em 1950, desenhando para publicidade e colaborando com algumas páginas de humor, mas sem grande impacto e ouvindo muitos nãos.

Sua criação mais conhecida, Mafalda foi concebida em 1963 para uma propaganda da linha de produtos Mansfield, da metalúrgica Siam Di Tella. Os produtos nunca chegaram a ser comercializados e a peça publicitária nunca saiu do papel. A personagem, no entanto, ganhou o mundo e se tornou uma das mais ilustres dos quadrinhos.

Mafalda é presença comum até hoje em provas de escola e vestibulares universitários. Embora ela e seus amigos Miguelito, Manolito, Susanita e Felipe sejam apenas crianças, em vez de limitar as temáticas do crescimento, da relação com os pais e da vida escolar, Quino conseguiu inserir nesse ambiente infantojuvenil uma mordaz sátira do mundo contemporâneo, observando assuntos delicados em plena guerra fria.

‘Ninguém vai me dizer como tenho que viver’, afirma Gloria Maria

Jornal Ilustrado - Aragão Filho

Após a repercussão de suas recentes declarações críticas ao que chamou de “politicamente correto”, a apresentadora Gloria Maria usou suas redes sociais para abordar novamente o assunto na noite desta terça-feira, 29.

A jornalista relembrou um trecho do desfile da escola de samba Mangueira no carnaval do Rio de Janeiro em 1988, do qual participou.

“Orgulho da minha vida. Da minha história! Nunca serei politicamente correta! Acho um saco! Sou livre. Rebelde! Ninguém vai me dizer como tenho que viver!”, escreveu.

Gloria Maria e o ‘politicamente correto’

As declarações da apresentadora ocorreram uma live com a jornalista Joyce Pascowitch, no sábado, 26, após a seguinte pergunta: “Nesses últimos anos, a TV mudou muito. Se modernizou, seriados, séries… Junto com isso, explodiu essa questão do assédio moral e do assédio sexual. Provavelmente, devia existir, mas, hoje em dia, está tudo muito na vitrine, né?”

Gloria Maria respondeu: “Se você quer saber, eu acho isso tudo, basicamente, um saco. Por exemplo, hoje, tudo é racismo, tudo é preconceito… Eu, até hoje, na TV, tenho meus câmeras antigos, os técnicos que estão comigo há 40 anos, todos me chamam de ‘Neguinha’. Eu nunca me ofendi, nunca me senti discriminada. Me chamam de uma maneira amorosa, carinhosa. É claro que se falam ‘Ô, nega’, não sei o quê, é outra coisa.”

“Então, hoje, tudo é preconceito, tudo é assédio. Está chato. Estou há mais de 40 anos na televisão. Já fui paquerada muitas vezes, mas nunca me senti assediada moralmente. Acho que o assédio moral é uma coisa clara, não tem dubiedade. Não tem como você interpretar. O assédio é uma coisa que te fere, é grosseiro, te machuca, te incomoda, te desmoraliza”, continuou.