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Antes de comprar o material escolar confira as dicas para economizar

15/01/2020 10H39

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Com início do calendário escolar marcado para primeira quinzena de fevereiro, alguns pais estão adiantando a compra do material escolar. As livrarias de Umuarama estão lotadas e para ajudar nessa tarefa anual e economizar com as extensas listas, Ilustrado buscou algumas orientações que vão facilitar a aquisição de produtos com preços acessíveis e qualidade.

O Procon de Umuarama deve divulgar a pesquisa de preços nos próximos dias, mas a reportagem do Ilustrado adiantou algumas sugestões para os pais na hora de realizar as compras. Conforme o órgão de defesa do consumidor, o primeiro ponto é relacionar os materiais que sobraram do ano passado e se estão em condições de uso. Outra dica que todo pai conhece, mas sempre é importante ressaltar é a pesquisa para pagamento à vista.

Devido o aquecimento da procura pelo material escolar nas livrarias e papelarias, algumas empresas tendem a reajustar os preços, o que é normal da época. Por isso, existe a possibilidade de fracionar os itens e adquirir apenas o que será utilizado no primeiro semestre. Desta forma os pais podem conseguir um preço melhor no decorrer do ano.

Outra dica é não se deixar levar desejos dos filhos, eles são influenciados pelos amigos e pelo apelo da publicidade.

Ainda conforme a Fundação Procon, recomenda aos consumidores a troca de livros didáticos entre estudantes, o que também garante economia. De acordo com a pesquisadora Valéria Garcia, os livros didáticos são os itens que mais encarecem o material escolar. “Mas, dentro da nossa pesquisa [que não fez o levantamento dos livros didáticos] são os cadernos, porque é uma quantidade grande, têm um preço alto e geralmente as crianças e os adolescentes querem os cadernos mais caros”.

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Procura

Segundo a gerente da Livraria Paraná, Mayara Malfato, a procura pelo material escolar começou em dezembro com venda de bolsa, pois alguns pais optam por presentear com este item os filhos no Natal. Porém, Mayara ressaltou que desde o início desta semana a livraria está lotada. “Muita coisa no começa de fevereiro esgota, então quem quer algo diferenciado já começou a comprar”, explicou.

Joana Teixeira, mãe de Lívia, conta que faz levantamento de preço nas empresas, mas acaba optando por quem oferece qualidade e as melhores opções de pagamento. “Já começamos a comprar o material, pois aproveitamos as férias da família para isso”, disse.

Lista

Na lista de material, as escolas não podem exigir a aquisição de itens de uso coletivo, como materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo, conforme determina a Lei nº 12.886 de 26 de novembro de 2013. Também não podem exigir a aquisição de produtos de marca específica.

Além disso, alguns itens de uso escolar, como lápis, borracha, apontador, compasso, régua, lápis de cor, de cera, cola, caneta, massa de modelar, tinta guache, tesoura entre outros, só podem ser comercializados se apresentarem o selo do Inmnetro. A certificação é obrigatória e garante a qualidade e segurança do produto para uso dos estudantes. Os produtos importados devem seguir as mesmas recomendações dos nacionais, com informações em língua portuguesa.