PET ILUSTRADO
O ser humano sempre teve uma relação de proximidade com os animais. Essa afinidade começou ainda quando habitávamos cavernas e se estreitou ao longo do desenvolvimento da humanidade. E hoje é comum nos referirmos aos nossos queridos de quatro patas como ‘meu filhinho’, ‘meu irmão’ e tantos outros termos carinhosos que demonstram que mais do que nunca, o cão e o gato deixaram de ser apenas um bichinho de estimação e ganharam status de membro da família.
E quando conversamos com os tutores sobre a relação com seus cães e gatos a resposta sempre é muito similar: “é meu companheiro”, “minha sombra”, “me faz companhia”. Inconvenientes como limpar a sujeira, dar banho, pagar a conta do veterinário e tantos outros cuidados exigidos para garantir a boa saúde do animalzinho, nem são lembrados.
O que vale é o amor incondicional recebido.
É o caso da bióloga e empresária Angélica Dayane Trujilo, 30 anos, que desde pequena sempre teve um companheiro de quatro patas. “Já tive gato, coelho e cachorro”, conta entre risos. Agora os amores são um casal de Spitz Alemão: Jack e Amora.
O primeiro a chegar há quatro anos foi Jack. “Meu marido estudava na época e ele veio para me fazer companhia. Depois, com o tempo pegamos a Amora para fazer companhia para o Jack, pois ele ficava muito sozinho em casa”, contou Angélica.
A escolha da raça levou a fidelidade, o tamanho e a lealdade em consideração. “Eles são muito amorosos e fiéis. São meus companheiros mesmo. Se levanto duas vezes a noite para ir ao banheiro, eles vão também. Se eu chegar em casa cinco vezes ao dia, em todas as vezes a alegria em me receber é a mesma”, explicou.
E esse privilégio também é da corretora de imóveis Rosana Gimenez Martins, 54 anos. Atualmente ela e o marido dividem a casa com três amigos peludos: Thor, Mel e Fiona uma Shar-pei que há cerca de três anos chegou para mudar a rotina dela e o marido e um papapaio.
“Quando ganhamos a Fiona, ela tinha um problema no olho que foi corrigido com cirurgia plástica. Interrompi um tratamento que fazia na época em Cascavel para dar prioridade para ela. Quando a Fiona chegou em casa, ela corria para todos os lados, feliz. Agora ela enxargava”, relatou Rosana.
O Shar-pei tem como característica da raça o excesso de pele e acaba formando muitas dobras, que exigem cuidados redobrados. No início a cadela tinha que tomar banhos a cada dois dias. “Meu marido levava para o banheiro, dava o banho e eu a secava. Usava o secador. Nunca fiz isso no meu cabelo, mas a deixava sequinha por causa dos problemas de pele que ela tinha. Agora está saudável e linda”, relata.
Igual Angélica, Rosana sempre teve animais de estimação. E atualmente, o trio da corretora ganhou uma importância a mais após o casamento e mudança dos filhos. “Os meus cachorros são os meus companheiros e estão comigo em todo o lugar”, contou.
E enfatiza: “A minha casa cheira a cachorro? Sim. Tem pelo no sofá? Tem. E também tem cachorro deitado comigo na cama. Eles têm acesso livre a toda a cada. Dois deles dormem comigo, mas todos são sombras. Onde eu ou meu esposo está, eles também estão”, contou.
A SABEDORIA DE ZEUS
Zeus, o Schnauzer, completa em agosto 20 anos. Sim, ele tem um longa história de amor com sua tutora Karina Hirata Coelho. Com todos esses anos vividos da melhor forma, Zeus adquiriu a sabedoria dos idosos, que é a paciência. Um pouco ranzinza, ele ainda ama passear e sentir a brisa do Bosque Uirapuru. Todos da família Hirata Coelho parabenizam Zeus por seus anos de amor e dedicação.
ALERGIA?
Seu pet está se coçando mais do que o normal? Esse pode ser um sinal de que algo está errado! A coceira excessiva pode ter várias causas associadas, as principais são as alergias e os diferentes tipos de sarnas. Como diferenciá-las? Um dos métodos de diagnóstico utilizado é o raspado de pele, consiste em um simples exame, rápido e indolor, o resultado é visto na hora, e possibilita o melhor tratamento para seu animalzinho, deixando-o livre para brincar e curtir o dia. Essa é a dica dos profissionais da CliniPet.
VOCÊ SABIA?
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu em 2019, que condomínios não podem restringir, de forma genérica, que moradores tenham animais domésticos de estimação, como cães e gatos, em apartamentos. Pelo entendimento da Terceira Turma do tribunal, que julgou um caso sobre o tema, as convenções só podem fazer restrição quando os bichos apresentarem risco à segurança, higiene ou à saúde dos demais moradores.