CORONAVÍRUS
Mesmo com decretos dos governos do estado e município e pedidos da Associação Médica de Umuarama (AMU), alguns idosos ignoram o alerta para as pessoas ficarem em casa e passeiam tranquilamente pelo centro de Umuarama. Segundo o Ministério da Saúde, a prioridade é proteger os idosos com doenças crônicas e saúde debilitada, o principal grupo de risco para a coronavírus (covid-19).
Ao rodar por Umuarama na manhã de hoje a reportagem do jornal Umuarama Ilustrado se deparou com uma cena intrigante, não se via jovens nas ruas. Mas as pessoas que mais precisam ficar em casa, segundo orientações das organizações de saúde em relação ao coronavírus, os idosos estavam circulando pela cidade.
Na rodoviária de Umuarama, ponto com maior fluxo de idosos, eles passeavam e contavam causos e muitos não acreditam “nessa história de coronavírus”.
Os idosos e pacientes de doenças crônicas representam o público que causa maior preocupação com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso porque a baixa imunidade faz dessas pessoas mais vulneráveis à ação do vírus e a complicações decorrentes dele, como síndromes respiratórias agudas graves.
Estudo do Centro para a Prevenção e Combate a Doenças da China analisou casos no país, tomando exemplos do mês de fevereiro, e identificou que a taxa de mortalidade avança conforme a idade.
Enquanto entre 0 e 49 anos ela não passa de 1%, entre 50 e 59 fica em 1,3%, entre 60 e 69 vai para 3,6%, entre 70 e 79 anos sobe para 8% e acima dos 80 chega a 14,8%.
