Aragão Filho
Para a equipe do Ilustrado, familiares e a grande legião de amigos, o feriado de Carnaval foi marcado pela triste notícia do falecimento do competente e dinâmico Rozendo José da Silva, de 63 anos. Ele sofreu um infarto fulminante na madrugada de segunda-feira. O Samu ainda foi acionado, mas confirmou a morte antes da chegada no hospital.
Rozendo era um dos funcionários mais antigos do Jornal Umuarama Ilustrado, onde atuou por cerca de 27 anos, desempenhando um papel exemplar na distribuição de jornais para assinantes de Umuarama e região. Com tempo bom, com frio, geada, sob chuva, no meio da noite ou na madrugada, lá estava o grande Rozendo com a moto ou com o carro fazendo a entrega e os despachos do jornal, de casa em casa, no comércio ou na estação rodoviária.
E nada disso era motivo para tristeza. Ele sempre carregada o sorriso estampado no rosto.
O corpo de Rozendo foi velado na segunda-feira e sepultado na terça-feira pela manhã no cemitério de Umuarama sob forte comoção.
Ele deixa esposa, quatro filhas e quatro netos. Para os amigos e amigas fica na memória a felicidade incondicional de ter convivido com uma pessoa extraordinária, o qual tinha o dom de levar alegria por onde passava.
Consternados, o diretor do Jornal Umuarama Ilustrado, Ilídio Coelho Sobrinho, e toda a equipe manifestaram e manifestam suas sinceras condolências aos familiares e amigos do umuaramense “Desejamos que todos encontrem em Deus o consolo para este momento tão difícil”, ressaltou Ilídio.
Quem comemorou aniversário no sábado passado foi o empresário Edison Andrade “ o Matusalem”, diretor da Revista Saúde, Vida e Paz, de Umuarama. Na foto, o aniversariante com o filho Edison Junior. Parabéns!
A lista de assinaturas conseguidas por Sérgio Moro para que o projeto sobre a prisão em segunda instância volte a tramitar alcançou o número necessário.
Quase todos os partidos assinaram, como o União Brasil, PP, PSD, Novo, PL, Republicanos, PSB, PSDB, Podemos…
O PT não assinou e nem explicou porque é contra a prisão em 2ª instância.
Mas, nem precisa explicar.
Todo mundo já sabe e já entendeu…
O poder público anuncia que a população pode participar de consulta popular sobre temas de interesse geral, como, por exemplo, a área de proteção do Rio Piava.
Só que não há a devida divulgação com antecedência para que a população seja mobilizada como deveria.
Quando tem consulta ou audiência pública o anúncio vem em cima da hora, o prazo é muito curto e quase ninguém vai.
Depois se queixam de que o povo não aparece.
“Se fizer a conta de tudo o que o sindicato pede, precisa de outra folha de pagamento. É impossível”.
De TauilloTezelli, prefeito de Campo Mourão, sobre o pedido de 15% de reajuste salarial para os servidores.
Devagar em vagar, vou divagando neste vagão onde não tem vaga para quem é muito devagar.
Das antigas
Nem Anitta e nem Daniela Mercury; o top 3 das músicas mais tocadas neste carnaval traz só marchinhas das antigas.
A liderança é de “Mamãe eu quero”, de autoria de Jararaca e Vicente Paiva, seguida por “Me dá um dinheiro aí”, dos autores Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, e de “A jardineira”, de autoria de Benedito Lacerda e Humberto Carlos Porto.
“Cabeleira do Zezé” não entrou, pois é politicamente incorreta em tempos de prevalência da turma do “mimimi”.
– Cerca de 120 toneladas de lixo foram recolhidas por dia em Matinhos durante o Carnaval…
– Na boa, será que essa turma quando vai às urnas se transforma em gente cidadã, gente respeitável?
– Simone Tebet ficou isolada pelas chuvas em São Paulo…
– Não é novidade, ela também está isolada no governo…
E já que perguntar não ofende…
Alguém acredita sinceramente que haverá combate a corrupção?
Em Blumenau, o mesmo fenômeno das violentas enchentes e desmoronamentos acontecia com rigorosa previsibilidade por décadas.
Bastou aparecer um gestor responsável que fez o elementar e as tragédias, antes anunciadas, cessaram de vez na cidade catarinense.
Para resolver um grande problema, basta arregaçar as mangas, trabalhar duro e resolver o problema.
Policromático
Carnaval no Brasil não para nem debaixo de tragédia; foi assim com a covid foi assim com as chuvas em São Paulo…
Se um macaco acumulasse mais bananas do que pudesse comer, enquanto a maioria dos outros macacos morresse de fome, os cientistas estudariam aquele macaco para descobrir o que diabos estaria acontecendo com ele.
Quando os humanos fazem isso, nós os colocamos na capa da Forbes.
– Emir Sader.
– Putin manda mensagem lamentando vítimas das enchentes no Brasil…
– E cadê a mensagem dele pelas vítimas da guerra na Ucrânia?
Essa gente que coloca o dinheiro acima de tudo representa quem?
Vi, e quase chorei também, o repórter Walace Lara derramar lágrimas ao relatar a ganância na tragédia do litoral, em São Sebastião: R$ 93 um litro d’água.
– Bancos não funcionaram durante o carnaval…
– Bancos nunca funcionam, nem antes, nem durante e nem depois…
O governo brasileiro condenou os atos violentos que culminaram com a tentativa de invasão ao parlamento do Suriname.
O povo de lá, revoltado com a corrupção e o alto custo de vida, já vinha protestando sem resultados.
No último final de semana a turba insatisfeita perdeu o juízo e tentou invadir o parlamento.
O governo brasileiro condenou e defendeu a democracia.
Mas e o povo esfomeado do Suriname, continua com fome?
Agora, o exército de famélicos poderá ser enquadrado por atos de terrorismo.
E assim caminha a humanidade com os privilegiados do andar de cima massacrando cada vez os desprovidos do andar de baixo.
Não é por nada, mas contra flatos não há argumento…
Intolerância
Universitários cristãos relatam aumento de intolerância religiosa nas instituições de ensino superior.
Claro que só pode se tratar de “intolerância do bem…”.
Imagina se a turma do politicamente correto iria ser intolerante do mal…
A turma da direita é que é assim…
O deputado federal que não se reelege recebe um salário extra, hoje no valor de 39,3 mil, a título de auxílio-mudança, uma vez que retornará ao seu Estado de origem.
O senador não reeleito, também recebe.
A farra se dá porque o deputado reeleito e o senador também reeleito recebem um salário extra de auxílio mudança, mas não vão se mudar.
Se eles não retornarão aos seus estados, o auxílio mudança é pago pra quê mesmo?
E por que deputados e senadores eleitos pelo Distrito Federal e que tem residência própria em Brasília também recebem auxílio mudança?
Eu sei, ninguém vai responder, mas não custa perguntar…
