UMUARAMA
Um pedido dos coveiros que trabalham no cemitério municipal de Umuarama foi atendido nesta semana, pela Administração de Cemitérios e Serviços Funerários (Acesf). O diretor-presidente Alexandre Maroto e o diretor administrativo e financeiro Gilvan Luz da Silva entregaram um equipamento que vai ajudar a agilizar o serviço de exumações, principalmente nas gavetas que compõem o gavetário e também nos jazigos comuns.
O investimento é relativamente pequeno, cerca de R$ 1.800, mas os benefícios serão grandes. “O gavetário tem uma tampa interna que não pode ser quebrada. Eles precisam remover com todo cuidado, após as exumações, para utilizar em sepultamentos futuros”, explicou o diretor. “Por isso o esse tipo de martelete será uma ferramenta muito útil”, acrescentou.
Além dos sepultamentos diários nos jazigos, com a fixação de placas de concreto, os coveiros também auxiliam na abertura de sepulturas antigas para exumações – que são a retirada de restos mortais e resíduos dos caixões para novos enterros. “O serviço é feito manualmente, sempre com cuidado para danificar o mínimo o revestimento dos túmulos”, explicou o diretor. “Com o martelete eles terão mais facilidade para realizar esse serviço”, disse.
Dentre os cerca de 14.350 túmulos existentes, o cemitério municipal conta com 480 gavetas nos quatro blocos que integram o gavetário – cada um com 120 espaços. Desse total, 210 gavetas estão em uso atualmente e outras 270 estão à disposição da população, para aquisição e sepultamentos.
O cemitério conta com um projeto de ampliação em curso, com a incorporação de uma área lateral com 9.600 m² onde a Acesf pretende construir um novo gavetário com mais 720 vagas. “Serão seis blocos de 120 gavetas cada, para aumentar a vida útil do cemitério. Estamos próximos de ocupar todo o espaço útil do local e a ampliação dará um fôlego para mais alguns anos”, disse Alexandre Maroto.
Além dos gavetários, que ocupam menos espaço, a Acesf também está com dezenas de processos de reversão de concessões em andamento, para retomar túmulos abandonados pelos concessionários. O processo é bem criterioso, com vários trâmites legais a serem cumpridos, mas possibilita que o município possa oferecer no futuro – ao final dos procedimentos administrativos – em torno de 1.500 novos jazigos.