05/04/2022
Marcio Nunes
Olha só que dado interessante: dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indicam que a capacidade de geração elétrica solar no Brasil atingiu a marca de 14 GW. Para se ter uma ideia, essa é a mesma potência da usina hidrelétrica de Itaipu!
O cálculo leva em consideração tanto a geração por parques solares centralizados quanto aquela produzida em casas e pequenos empreendimentos (geração distribuída).
Além do mais, as perspectivas futuras são muito boas: setor ganhou novo fôlego no começo do ano por conta do novo marco regulatório para geração solar no Brasil, que prevê isenção do pagamento da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) pelos geradores de energia solar instalados no país até 6 de janeiro de 2023.
As notícias são boas também em relação à energia eólica: com um histórico de crescimento constante pelos últimos dez anos, o Brasil chegou a uma posição inédita no Ranking Global de Energia Eólica, ocupando em 2021 o 6º lugar Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica em Solo – ante à 7ª posição obtida em 2020. Em 2012, o país ocupava a 15ª posição.
O relatório, com dados analíticos sobre o mercado mundial de produção de energia gerada pelo vento, é divulgado anualmente pelo Conselho Global de Energia Eólica (em inglês, Global Wind Energy Council – GWEC) e utilizado por empresários e autoridades do setor para nortear seus negócios e tomadas de decisão.
De acordo com o documento, os países com as maiores capacidades totais instaladas “onshore” são a China, os Estados Unidos e a Alemanha. Em seguida, estão a Índia e a Espanha, imediatamente antes do Brasil.
No que diz respeito a capacidade energética, a China leva, de longe, o primeiro lugar com 310,6 GigaWatts instalados, mais da metade da capacidade dos EUA: 134,3 GW. Já o Brasil tem 21,5 GW de capacidade. Em 10º lugar, último do ranking, está a Suécia, com 10 GW instalados.
Para se ter uma ideia, de acordo com a ABEEólica – Associação Brasileira de Energia Eólica, uma capacidade instalada de cerca de 20 GW pode abastecer 28,8 milhões de casas e beneficiar 86,4 milhões de habitantes.
No Brasil, a energia eólica é a segunda maior fonte da matriz energética do país. Com 10,8% de participação, fica atrás apenas da energia Hidrelétrica – gerada a partir da água – que responde por cerca de 54% de toda a energia do Brasil.
DE VOLTA À ASSEMBLEIA – Nesta segunda-feira, voltei a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná após três anos e três meses como secretário de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná. Em que pese todo o trabalho frenético que executamos à frente da pasta, eu já estava bastante saudoso das atividades dessa Casa, da troca de informações e experiências com os colegas deputados.
O papel fundamental do Poder Legislativo é justamente representar o povo – no caso dos deputados, representar cada um de seus eleitores e especialmente as regiões que o elegeram, de maneira geral.
Para isso, nossos instrumentos são legislar (criar, modificar ou extinguir leis) e fiscalizar o uso dos recursos públicos, zelando por sua boa administração em benefício de toda a população.
Podem ter certeza de que não pouparei esforços para honrar essa missão.