E A NOVELA CONTINUA...
A decisão foi tomada na noite de terça-feira (12) em reunião na quadra esportiva do colégio estadual, no jardim São Cristóvão, em Umuarama.
Segundo o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim São Cristóvão, Jean Carlos Felipe, a comunidade é favorável a construção da obra, mas não naquela região da cidade.
Eles vão organizar um abaixo-assinado que deve ser entregue nos próximos dias na Câmara de Vereadores.
A movimentação começou após o Jornal Umuarama Ilustrado publicar matéria, na edição do último domingo (10), na qual o prefeito Celso Pozzobom confirma a construção da casa de custódia.
Pozzobom também relatou que há imóveis sendo apreciados pelo Departamento Penitenciário do Estado (Depen) e que o Município deve realizar a compra.
Os imóveis ficariam localizados na região da cidade, onde está também o bairro São Cristóvão.
Segundo Pozzobom, a construção foi garantida há duas semanas pelo governador Ratinho Júnior, durante audiência em Curitiba.
No fim de 2018, a obra já havia sido confirmada por Ratinho ao deputado estadual delegado Fernando Martins.
Em novembro de 2018, após ação da comunidade, a construção da casa de custódia foi rejeitada. A confirmação ocorreu, após os vereadores não aprovarem o projeto de lei do Executivo para a compra deoterreno.
A rejeição foi em atendimento a pedidos dos moradores dos bairros, jardim Flamboyant, Primeiro de Maio, Parque das Jabuticabeiras e outros, que não queriam a construção da nova cadeia em imóvel as margens da PR-580.
Informações repassadas pela chefia do Depen, na época, foi de que se a obra não fosse garantida ainda em 2018, tal projeto seria transferido para outra cidade.
Agora a história pode se repetir e Umuarama continuar apenas com a atual instalação da cadeia pública, que funciona no complexo da 7ª SDP e está na área central da cidade.
A construção é antiga, com capacidade para abrigar 65 pessoas, mas conta atualmente com mais de 250 presos.
Pela falta de condições estruturais o Ministério Público obteve há mais de três anos a interdição parcial da estrutura através de Ação Civil Pública.