TRIPLO HOMICÍDIO
O comerciante Jean Michel de Souza constituiu uma nova defensora, a advogada Josiane Monteiro, que esteve na tarde desta quinta-feira (12) na cadeia pública para conversar com seu cliente e posteriormente conversou com jornalistas.
Ela afirmou que seu cliente está muito abalado, ainda não teve a oportunidade de trocar de roupa e está sem conseguir comer. “Hoje que ele recebeu uma troca de roupa. Esse não é o ambiente dele que não tem nenhuma passagem pela polícia”, destacou a advogada, que também atuou como assistente de acusação no processo da pequena Tábata Crespilho, menina de apenas seis anos que foi morta e violentada em 2017.
Ainda segundo Josiane, Jean Michel nega ser o autor das mortes da esposa e dos sogros, bem como qualquer tipo de violência cometida contra Jaqueline Soares (39) ou mesmo desentendimentos com os sogros, Antonio Soares (65) e Helena Marra (69). “No Dia dos Pais ele foi até a casa, por volta das 13 horas, e levou um presente para o sogro”, reforçou.
Os três foram encontrados mortos na residência da família, na avenida São Paulo, na manhã da última segunda-feira (9) pela empregada. “A Jaqueline era advogada. Sua família é formada por profissionais do direito. Se ela sofresse qualquer forma de violência teria denunciado”, destacou a advogada.
Josiane Monteiro afirmou ainda que não teve acesso ao resultado dos laudos periciais juntados pela Polícia Civil ao inquérito. A polícia tem 10 dias para concluir a investigação, uma vez que há um suspeito preso. Somente após a conclusão é que o delegado responsável pelas investigações, Gabriel Menezes, vai definir se indicia ou não alguém e remete o caso para a Justiça.