29/01/2022
Quando o painel do carro acende uma luz de alerta, você pede ao mecânico para identificar e corrigir a causa ou pede a ele que desconecte a lâmpada do painel par que ela pare de te incomodar? Parece óbvio, mas a abordagem que temos em relação a nossa saúde, muitas vezes, é equivalente à segunda opção: negligenciar a saúde, ignorar os sintomas e não tratar as causas. Mas por onde começar a mudar? Muitas pessoas querem melhorar sua saúde, mas têm dificuldades para colocar em prática. Isso acontece não só porque falta motivação, mas porque são tantos aspectos da vida que precisam de atenção que não se sabe por onde começar. Sendo assim, vamos tentar mapear algumas necessidades estruturais de autocuidado que auxiliam a saúde mental para nos ajudar a trazer para a realidade neste ano? Buscar manter a alimentação adequada é o primeiro dos passos, assim como a hidratação necessária. Nenhuma estrutura cognitiva adquire evolução sem provimento do cuidado físico básico. Da mesma forma acontece com o sono, sem a quantidade de horas necessárias e o ciclo de sono regulado, impactos significativos podem prejudicar a saúde física e mental. A prática de higiene do sono é habitualmente recomendada. Outro fator corriqueiramente prescrito constitui-se na prática de atividades físicas, a estimulação de neurotransmissores como a endorfina pode ajudar na regulação emocional. Por último, mas não menos importante, o gerenciamento do estresse disfuncional. O estresse físico e o estresse emocional significam sinal de alerta para o organismo. Períodos curtos de estresse podem ser favoráveis, mas o estresse crônico afeta o sistema endócrino e demais mecanismos imunológicos do indivíduo. Lembrando que, estas não são as únicas formas de promover autocuidado, porém, estas representam àquelas indispensáveis para o bem-estar biopsicossocial. Todos estes aspectos devem ser adequados de acordo com os objetivos individuais, consistindo em elementos de primeiro nível para uma melhora significativa da saúde.
